A GRAVIDADE DO AUMENTO DA PRÁTICA DO CRIME DE FEMINICIDIO, AINDA MAIS NESTA ÉPOCA DE ISOLAMENTO SOCIAL

Jamais haverá uma sociedade digna e justa, enquanto houver conivência com qualquer tipo de violência que atinja pessoas por pura discriminação ou estado de subordinação.

Infelizmente, são muitas as atitudes violentas, TODAS DEVEM SER DENUNCIADAS as cometidas contra as mulheres, os idosos, as crianças, os homossexuais e transsexuais, os negros.

Cada um tem o direito de pensar o que quiser, mais ninguém tem o direito de impor seus pensamentos, de desrespeitar as diferenças e de agredir quem quer que seja.

Focando na violência contra a mulher, importante termos consciência de que as mulheres sofrem violência desde os primórdios da história do Brasil, tendo em vista a situação de subordinação imposta pelo sistema patriarcal.

Com isso, vêm sofrendo violência em todos os níveis, como a doméstica ou familiar no sentido de sofrer psicologicamente e fisicamente violência cometida por membros da própria família, ou seja, irmãos, pais, tios, etc. A conjugal, violência cometida pelo cônjuge, companheiro ou namorado. A social, nas igrejas, escolas, hodiernamente no trabalho.

Seja qual for o exemplo, a violência chega ao extremo do sofrimento, psicológico ou físico, situação que vira um ciclo tão grave que acabam as mulheres tendo o lapso temporal de vida interrompido por outra pessoa que na verdade deveria protege-la e respeitá-la.

O feminicídio foi instituído pela Lei como uma qualificadora do homicídio e tem por finalidade inibir crimes cometidos contra as mulheres, por razão da violência doméstica e familiar e pela condição de menosprezo do sexo feminino, considerando que o feminicídio acontece quando o crime necessariamente envolve ou existe o menosprezo ou discriminação à condição de ser mulher.

É PRECISO DENUNCIAR, para que haja a aplicação efetiva da lei.

Não se pode “camuflar ou ignorar” as atitudes praticadas por alguns homens, cometendo violências pela condição de gênero, conscientizando principalmente as mulheres que convivem diariamente com situações constrangedoras, preconceituosas, bem como, de medo eminente, a se posicionarem a respeito do machismo e da covardia.

O debate sobre a igualdade de gênero deve ser pregado à exaustão, bem como a importância da denúncia e das medidas protetivas.

Contudo, ainda há um árduo trabalho para alcançarmos um combate eficaz, mas é necessário divulgar e saber que existem leis específicas e penas severas que precisam e devem ser aplicadas.

Como cidadãos de bem, cada um deve fazer a sua parte, DENUNCIANDO AS VIOLÊNCIAS E OS AGRESSORES!